26/11/16

MÚSICA QUE MELHORA O VINHO





Uma lista de músicas que ajudam a beber melhor 






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A música que você ouve afeta o vinho que você bebe. Bancada pela vinícola chilena Montes, a Universidade de Edimburgo, na Escócia, pôs seus cientistas envelhecidos em barris de carvalho para estudar o assunto. E descobriu que um cabernet sauvignon fica 60% mais “rico” e “robusto” ao som de Carmina Burana, de Carl Orff, do que quando bebido em silêncio. Ou pelo menos assim o percebem as cobaias enófilas. 


Som na taça! 


Aqui no Brasil, o sommelier Sándor Szakurán (da importadora World Wine) já havia reparado que a trilha sonora pode aumentar o prazer do vinho. Além de tocar piano, o cara tem como hobby harmonizar vinho com música. Simplificando muito a coisa, sons mais calmos pedem brancos delicados – e rock pesado vai bem com tintos potentes. Já as harmonias ricas da música barroca combina com um bom Porto. Aí vão algumas dicas dele: 


• I’ve Got You Under My Skin (Frank Sinatra): tinto espanhol de uvas tempranillo ou um sangiovese italiano. 


• A Flauta Mágica (Mozart): riesling (branco) alemão ou australiano. 


• Eleanor Rigby (Beatles): tinto português da região do Douro. 


• Brown Sugar (Rolling Stones): syrah do vale do Rhône (França). 


• War Pigs (Black Sabbath): um tinto da região de Bordeaux (França). 


• Wave (João Gilberto): um chardonnay da Borgonha ou do Chile. 


• Fio de Cabelo (Chitãozinho e Xororó): espumante. 


• Podres Poderes (Caetano Veloso): vinho do Porto ou Madeira. 



• Melô do Créu (Mc Créu): o sommelier se recusou a responder esta aqui; eu sugiro arsênico ou cicuta .

Curso de Escanção/ Sommelier (Portugal)

Hoje Resolvi Partilhar convosco a verdade sobre a escanção dos sommelier , então para os interessados aqui vai a informação para quem quiser seguir esta área e claro para quem estiver por terras lusitanas:

Curso de Escanção/ Sommelier na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa

OBJETIVOS

Conhecer os diversos vinhos produzidos em Portugal e no estrangeiro; 
Identificar a relação entre a gastronomia, vinhos e património histórico; 
Elaborar a carta de vinhos e organizar e gerir a garrafeira. 

DESTINATÁRIOS
Profissionais do Serviço de Mesa e de Bar, ou de outras áreas afins, como cozinha, promoção de vinhos, garrafeiras entre outras.
DURAÇÃO: 300h

PREÇO: €900
CERTIFICAÇÃO
Certificação  condicionada à aprovação em Prova de Avaliação Final.

NOTA - atenção os preços podem serem alterados a qualquer momento.Entre em contacto conosco e tire suas dúvidas.


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como contactar :

http://escolas.turismodeportugal.pt/contactos

21/11/16

HARMONIZANDO VINHO E MÚSICA

Conheça a Harmonização Perfeita. Vinho e Música


VINHO E MÚSICA


Quem me acompanha no blog sabe que é quase regra; ao final de cada publicação uma música que combina com o vinho. Gosto desta harmonização por várias razões.


Nesta cadeira espero o vinho e a música. 


Dois prazeres que eu tenho abrem, imediatamente, a minha caixinha de lembranças e emoções positivas, o vinho e a música. Inúmeras vezes os aromas e sabores de um vinho me levaram de volta ao tempo com ricas recordações. Com a música não é diferente. Desde os estilos aos artistas ouvir música e beber um vinho que agrade é reviver.


Entretanto, as semelhanças não param por aí. Quando estou a frente de um vinho sempre entendo estar a frente de uma bebida a ser entendida, a ser interpretada, a ser reescrita.





Já pensaram no trabalho daquele que elaborou o vinho? Qual a mensagem que ele nos trás? Quais os sacrifícios e dificuldades desde a escolha da uva certa para determinado terroir até a apresentação final que são as garrafas e rótulos. Isto pensando que a cada ano a natureza oferece a este artista um conjunto novo de variáveis. Tal qual um pintor que recebe, sem poder escolher, as tintas com as quais pintará o quadro de nosso vinho.


Na música não é diferente. A harmonia, a mensagem, o estilo, os instrumentos, o vocal se solo ou acompanhado, enfim a sensibilidade que nos quer trazer. O mais incrível é que tanto a música como o vinho que nós gostamos e repetimos são, tecnicamente, sempre iguais, porém a cada vez que bebemos ou ouvimos as sensações são variadas. E por quê? Porque nós é que mudamos, nossos sentimentos e percepções são diferentes, graças a Deus.


Pensando nos mais corriqueiros Estilos de Vinhos posso pensar na música. Todos os vinhos têm seu momento especial para brilhar. 


Azul do Mar de Tim Maia. Os Brancos Refrescantes lembram descontração sem perder a elegância.


Pensem se um bom Pinot Grigio ou um Vinho Verde.
Um Branco Frutado. Combina com um jazz agradável de Oscar Peterson Trio ao final de uma tarde de verão. 


Como um Chardonnay. Redondo, equilibrado e agradável.


No estilo Branco Aromático temos uma explosão de sabores e aromas, numa só uva.




Combina com este gênio do acordeon sozinho parece uma orquestra.




Nos Tintos Frutados procuramos a alegria e leveza num vinho mesmo tendo taninos.


Quem sabe a guitarra de Wes Montgomery?


No Estilo Tinto Sedoso com o perfeito tríplice equilíbrio de fruta, taninos e acidez.


Nada como a voz amável de Ella Fitzgerald.


No Estilo Tinto De Guarda com a Malbec, por exemplo quem sabe não um Cello de Schubert?


Onde temos a força, vigor e elegância que um vinho neste estilo deve ter.


E nos vinhos de sobremesa? Um Sauternes, um Late Harvest são vinhos intimistas.
Nada melhor que um Noturno de Chopin.

04/11/16

APRENDA QUAIS OS VINHOS COMBINAM MELHOR PARA O FRIO






Já virou um hábito de muitos brasileiros reunir amigos em casa para tomar um bom vinho e degustar algum prato preparado pelo anfitrião. Agora com a chegada das temperaturas mais baixas essa dobradinha vinho e prato principal ganha ainda mais força. Pensando nisso separamos algumas dicas para você acertar na escolha do vinho e na harmonização com o prato neste inverno. Pra você fazer bonito com os amigos em casa ou no restaurante.




foto: Emiliano de Laurentiss


Assim como dias mais frios pedem pratos mais quentes, dias frios também pedem vinhos mais encorpados, na maioria das vezes tintos. Mas não basta ser tinto, o vinho também deve ser mais calórico e apresentar uma sensação de calor na boca. Para atingir essa sensação uma variação sutil no teor alcoólico é uma boa opção.




Os tintos costumam ter 13% de álcool, então um com 15 % já confere uma sensação mais quente. Foto: by Ulcano


Qual a temperatura ideal para servir?


Os vinhos tintos devem ser servidos entre 16º e 18ºC, no inverno, o que pode ser considerada temperatura ambiente e dispensa refrigeração. Em dias mais quentes, eles podem ficar cerca de 30 minutos na porta da geladeira antes de ir à mesa. Já o vinho branco, deve ser servido entre 9º e 11ºC, independentemente da estação do ano.




fonte: Veja SP


A galera é heterogênea, nada de profundos conhecedores de vinho. O que devo servir?


Aposte em rótulos com custo benefício a seu favor. Geralmente argentinos da uva Malbec, chilenos da uva Carménère ou Cabernet Sauvignon ou italianos da uva Sangiovese da Toscana, por exemplo.




O decanter, espécie de jarra de cristal ou vidro, serve para arejar o vinho, amaciar os taninos e dar uma mãozinha no despertar dos aromas. Aprenda como usar, clique aqui. Foto: Luigi Anzivino


Impressione com o Decanter


Vinhos jovens e encorpados ou com mais de 5 anos, podem ser servidos no decanter. No primeiro caso, são bebidas que não amadureceram muito e a decantação ajuda a desprender e liberar os aromas primários de fruta. No caso dos outros, o vinho em contato com o ar libera os aromas ‘presos’ e fica mais rico na degustação. Mas atenção, vinhos mais velhos, com mais de 10 anos, devem ser servidos sempre na própria garrafa, para não correr o risco de perder as principais características de aroma e sabor quando em contato com o ar.




É importante degustar o vinho em taças grandes, pois isso ajuda a bebida a apresentar suas melhores características de aroma. Foto: Christina Cholidou


Se a ideia for uma festa completamente regada a vinho, saiba por quais começar e terminar.


Para as entradas ou petiscos, opte por espumantes leves ou Prosecco. Dê sequência com tintos mais leves, só então sirva os encorpados. Para acompanhar a sobremesa ou finalizar antes do café, um vinho do Porto cai muito bem.




Importante: A água é ideal para ‘lavar a língua’ na troca de um vinho por outro ou para poder sentir o gosto do vinho sem a interferência dos sabores do prato, durante o jantar. Foto: John Karakatsanis.


Para acertar na harmonização nos dias frios


Lembre-se, o importante na hora de harmonizar é combinar um vinho e um prato que quando servidos juntos colaborem para ressaltar ainda mais as características um do outro , criando assim um conjunto sensorial prazeroso.




Ponha a mesa e chame os amigos sem medo de errar. Foto por Henry Figueroa


Entradas e pratos informais


A Bruschetta que é fácil de fazer e também costuma agradar um grupo heterogêneo, vai bem com vinhos brancos e italianos leves (Chianti, Montelpucciano D’abruzzo).


Estrogonofe de frango ou carne é delicioso com vinhos rosé.


As fondues caem bem com tintos médios (Carménère ou Cabernet do Chile, Merlot do Brasil ou franceses como Côte Du Rhône).


Churrasco combina com vinhos argentinos da uva Malbec.


No caso das pizzas depende muito do recheio da massa, mas receitas clássicas como margherita, frango com catupiry ou similares, vão bem com vinhos Shiraz (ou Syrah), vinhos italianos leves, Cabernet ou Pinotage sul africanos.


Massas


Em molho leve ou branco


Espumante brut


Branco jovem ou maduro


Tinto jovem leve ou de médio corpo


Em molho condimentado ou vermelho


Espumante brut de boa estrutura


Tinto maduro de médio corpo a robusto


Carnes Vermelhas


Grelhadas ou em molho leve


Espumante brut


Tinto jovem leve ou de médio corpo


Em molho forte


Tinto maduro de médio corpo a robusto


Caças de pêlo


Tinto maduro e robusto


Carnes Brancas


Grelhadas ou em molho leve


Espumante brut


Branco seco de boa estrutura, jovem ou maduro


Tinto jovem ou de médio corpo


Grelhadas em molho forte


Tinto maduro de médio corpo a robusto


Caças de penas, Pato, Coq au Vin


Tinto maduro de médio corpo a robusto


Peru


Tinto leve ou de médio corpo


Branco seco de boa estrutura


Foie Gras


Branco doce de alto nível(Sauternes, Tokay, etc.)


Fortificado doce (Porto Vintage, LBV, Colheita, etc.)


Espumante de qualidade (Champagne Milesimé, Espumante Tradicional, etc.)


Trutas


Trutas Grelhadas ou em molho leve ou crus (também vale para sushi)


Espumante brut ou demi-sec


Vinho branco seco frutado jovem ou levemente maduro


Evitar os vinhos brancos com presença de madeira (fermentados ou maturados em barrica), exceto no caso de peixes defumados.


Com molhos fortes


Branco maduro de boa estrutura


Rosé seco de qualidade


Tinto jovem de leve ou médio corpo


Bacalhau


Tinto jovem ou de médio corpo


Branco maduro, de bom corpo


Sobremesa


Vinho Branco Doce de Qualidade


Exemplos: Sauternes (França) , Alsace (Vendange Tardive e Séletion de Grains Nobles), Tokay (Hungria) e os alemães com os predicados (“mit Predikat”): Auslese, Beerenauslese, Trockenbeerenauslese e Eiswein


Vinho Fortificado Demi-sec ou doce


Exemplos: Porto (Ruby, Tawny, LBV, Vintage, etc.), Jerez(Amoroso, Oloroso ou Cream); Madeira (Verdelho, Boal ou Malmsey), Moscatel de Setúbal, Banyuls, Moscato d`Asti, Banyuls, Marsala, Málaga (Lagrima Christi), etc.


Espumante Demi-sec ou doce


Exemplos: Asti (italiano), Cava (espanhol), Champagne Doux(francês), Sekt Suß (alemão), Blanquete de Limoux (francês) e outros espumantes.




Se você curte um Queijos & Vinhos, não esquecemos de você. Foto: Getty Images


Está pensando naquele tradicional queijos e vinhos?


Pois saiba que muitos especialistas rejeitam a dobradinha queijo e vinhos. Mas há sim combinações nas quais essa dupla funciona.


Um gorgonzola é delicioso com um vinho do Porto.


Um brie derretido no forno com geleia de damasco é perfeito tanto com um vinho branco, como com um tinto de corpo médio, ou então um Carménère Reserva.


O queijo tipo gouda vai bem com vinhos leves, espumantes e brancos.


O de cabra temperado combina com vinhos tintos do Alentejo ou espanhóis médios e sempre com brancos e espumantes.


O famoso queijo português Serra da Estrela feito com leite de ovelha pode ser combinado com um vinho do Porto ou com outros do mesmo país, sempre tintos.


Dica: Escolha pelo menos cinco tipos, entre os de sabores suaves e mais fortes. No entanto, evite servir mussarela, queijo prato ou queijo-de-minas e também provolone e parmesão. Os três primeiros são muito comuns para um evento temático com queijos e vinhos e os dois últimos, muitos fortes e podem atrapalhar a degustação dos outros tipos e também da bebida.




Um brinde e bom apetite. Foto por Peter Thoeny


Mas, em tempo, assim como acontece na moda o mais importante é se sentir bem com as escolhas. Logo, não é porque está frio que você vai deixar de aproveitar aquele tinto leve ou um branco suave que te agrada. Sabores e sensações independem de estações. O que esperamos com as dicas deste post é que elas lhe sirvam mais como um guia que te encoraje a experimentar novos sabores, e que também colaborem para que você receba bem os seus amigos. Tenha um bom apetite e Tim tim!!!