Uma lista de músicas que ajudam a beber melhor
A música que você ouve afeta o vinho que você bebe. Bancada pela vinícola chilena Montes, a Universidade de Edimburgo, na Escócia, pôs seus cientistas envelhecidos em barris de carvalho para estudar o assunto. E descobriu que um cabernet sauvignon fica 60% mais “rico” e “robusto” ao som de Carmina Burana, de Carl Orff, do que quando bebido em silêncio. Ou pelo menos assim o percebem as cobaias enófilas.
Som na taça!
Aqui no Brasil, o sommelier Sándor Szakurán (da importadora World Wine) já havia reparado que a trilha sonora pode aumentar o prazer do vinho. Além de tocar piano, o cara tem como hobby harmonizar vinho com música. Simplificando muito a coisa, sons mais calmos pedem brancos delicados – e rock pesado vai bem com tintos potentes. Já as harmonias ricas da música barroca combina com um bom Porto. Aí vão algumas dicas dele:
• I’ve Got You Under My Skin (Frank Sinatra): tinto espanhol de uvas tempranillo ou um sangiovese italiano.
• A Flauta Mágica (Mozart): riesling (branco) alemão ou australiano.
• Eleanor Rigby (Beatles): tinto português da região do Douro.
• Brown Sugar (Rolling Stones): syrah do vale do Rhône (França).
• War Pigs (Black Sabbath): um tinto da região de Bordeaux (França).
• Wave (João Gilberto): um chardonnay da Borgonha ou do Chile.
• Fio de Cabelo (Chitãozinho e Xororó): espumante.
• Podres Poderes (Caetano Veloso): vinho do Porto ou Madeira.
• Melô do Créu (Mc Créu): o sommelier se recusou a responder esta aqui; eu sugiro arsênico ou cicuta .
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