21/11/16

HARMONIZANDO VINHO E MÚSICA

Conheça a Harmonização Perfeita. Vinho e Música


VINHO E MÚSICA


Quem me acompanha no blog sabe que é quase regra; ao final de cada publicação uma música que combina com o vinho. Gosto desta harmonização por várias razões.


Nesta cadeira espero o vinho e a música. 


Dois prazeres que eu tenho abrem, imediatamente, a minha caixinha de lembranças e emoções positivas, o vinho e a música. Inúmeras vezes os aromas e sabores de um vinho me levaram de volta ao tempo com ricas recordações. Com a música não é diferente. Desde os estilos aos artistas ouvir música e beber um vinho que agrade é reviver.


Entretanto, as semelhanças não param por aí. Quando estou a frente de um vinho sempre entendo estar a frente de uma bebida a ser entendida, a ser interpretada, a ser reescrita.





Já pensaram no trabalho daquele que elaborou o vinho? Qual a mensagem que ele nos trás? Quais os sacrifícios e dificuldades desde a escolha da uva certa para determinado terroir até a apresentação final que são as garrafas e rótulos. Isto pensando que a cada ano a natureza oferece a este artista um conjunto novo de variáveis. Tal qual um pintor que recebe, sem poder escolher, as tintas com as quais pintará o quadro de nosso vinho.


Na música não é diferente. A harmonia, a mensagem, o estilo, os instrumentos, o vocal se solo ou acompanhado, enfim a sensibilidade que nos quer trazer. O mais incrível é que tanto a música como o vinho que nós gostamos e repetimos são, tecnicamente, sempre iguais, porém a cada vez que bebemos ou ouvimos as sensações são variadas. E por quê? Porque nós é que mudamos, nossos sentimentos e percepções são diferentes, graças a Deus.


Pensando nos mais corriqueiros Estilos de Vinhos posso pensar na música. Todos os vinhos têm seu momento especial para brilhar. 


Azul do Mar de Tim Maia. Os Brancos Refrescantes lembram descontração sem perder a elegância.


Pensem se um bom Pinot Grigio ou um Vinho Verde.
Um Branco Frutado. Combina com um jazz agradável de Oscar Peterson Trio ao final de uma tarde de verão. 


Como um Chardonnay. Redondo, equilibrado e agradável.


No estilo Branco Aromático temos uma explosão de sabores e aromas, numa só uva.




Combina com este gênio do acordeon sozinho parece uma orquestra.




Nos Tintos Frutados procuramos a alegria e leveza num vinho mesmo tendo taninos.


Quem sabe a guitarra de Wes Montgomery?


No Estilo Tinto Sedoso com o perfeito tríplice equilíbrio de fruta, taninos e acidez.


Nada como a voz amável de Ella Fitzgerald.


No Estilo Tinto De Guarda com a Malbec, por exemplo quem sabe não um Cello de Schubert?


Onde temos a força, vigor e elegância que um vinho neste estilo deve ter.


E nos vinhos de sobremesa? Um Sauternes, um Late Harvest são vinhos intimistas.
Nada melhor que um Noturno de Chopin.

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